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  • areisdourado

Recordações da minha prima Zélia (11)

Atualizado: 6 de jun. de 2020

Na noite em que nasci sonhei contigo,

E vi um anjo que desceu do céu voando,

E abrindo os braços para mim chegando,

Se fez luz da mi’a vida e o meu abrigo!

Escravo seu, quem dera tal castigo,

Dizia-lhe em juras, quase suplicando,

Assim, como um prisioneiro implorando

A Deus misericórdia, ao inimigo.

Para o poeta ficou o seu retrato,

E o vínculo rompido de um distrato

De um caso que sequer nem começou!

Mas foi o grande ardor dos meus desejos,

E foi tudo o que quis nos meus almejos

Do meu sonho fantástico o que restou!

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