Trago lembranças de uns tempos idos,
Das noites barulhentas nas Arcadas,
Das fortes cerrações das madrugadas,
Das paixões, dos missais e dos cupidos.
A melodia que chegava aos ouvidos,
Dentro das brumas, no albor das alvoradas,
Lembrava a doçura das toadas,
E um dedilhar mais alto em sustenidos.
Nestes momentos tristes, penso em ti,
E uma saudade imensa, só por si,
Mata mais do que mata um vil punhal!
Mas tu estás distante e tão ausente
Diante da minha dor, que não presente
Fatalidade neste amor fatal!