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Recordações da minha prima Zélia (7)

Atualizado: 26 de out. de 2020


Passou por mim o vai e vem dos anos,

Também você que fez morada em mim

Deixou as marcas de uma dor sem fim,

E sepultou do meu amor os planos.

Sem planos e perdido em desenganos

De onde em onde, eu fui neste interim

Colher quimeras lá no seu jardim,

Ao musical dos bandolins ciganos.

Não por acaso, eu andei de porto em porto

Vagando ao léu, de porto a interporto,

Mas sempre retornava à sua porta.

Porque ali me envolvei nos seus encantos

E lhe beijei pela vez primeira os prantos

Que davam vida à esperança morta.

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