Hoje, vou deixar a política de lado e fazer umas considerações, numa síntese bem apertada, sobre a Teoria Cosmológica do Big Bang. Eu não sou físico nem matemático, tampouco cosmologista, mas quero abordar levemente o tema sob outro prisma epistemológico, perscrutando o assunto através da atividade do espírito. Antes, porém, quero dizer que passei a me interessar por este assunto depois que conheci a Teoria Cosmológica do cientista português João Magueijo. João Magueijo é um cientista português, integrante do Grupo de Física Teórica do Imperial College, em Londres. É um cientista genial, alegre, brincalhão, que irradia simpatia para todos os lados e que explica as coisas cosmológicas de maneira bem simples. Após estas considerações, inicio dizendo que os cosmologistas afirmam que antes do Big Bang não havia espaço nem tempo, porque a luz estava aprisionada no interior da matéria, devido à densidade. Mas que, em dado momento,que a cosmologia chama de "momento zero", houve uma explosão imensa liberando a luz. Esta explosão foi tão intensa que é possível que esta luz ainda exista e carregue informações dos primeiros estágios do universo. Esta explosão foi denominada pelos cosmologistas de Big Bang, quando o tempo e o espaço surgiram. O Big Bang é uma tentativa de explicar o surgimento do cosmos. Os ecos desta explosão, afirmam os cosmologistas, permanecem no universo ainda hoje... E há uma máquina que permite ver estes ecos: a Televisão. Coloque a sua TV num canal sem sintonia e então verá os sinais do Big Bang, através da luz distendida, que os cosmologistas denominam de "fundo cósmico de micro ondas". Para o que quero explicar das minhas reflexões epistemológicas sobre o Big Bang, esta introdução por hoje basta... O assunto continua em Reflexões epistemológicas sobre o Big Bang (2).
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